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Phonogram Unit
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1.
2.
Toe Stepping 02:24
3.
Plain Dust 06:01
4.
Ghoul Waltz 01:50
5.
6.
7.
8.
Água Turva 04:56
9.
10.
11.

about

"Two" is the first and smallest even prime number, signifying divisibility by both one and itself. It is a fundamental concept in mathematics.
It´s associated with duality, symmetry and balance, providing an advantage in problem solving, as it allows comparison, choice and contrast.
With two alternatives, decisions can be made, dilemmas can be solved and paths can be chosen.


REVIEWS:


Como já dissemos aqui recentemente, depois de décadas de trabalho na retaguarda o saxofonista e clarinetista Bruno Parrinha (n. 1963) começa a receber a merecida atenção. Afirmou-se no ano passado com a edição de dois importantes discos em nome próprio: a arrojada gravação solo “Da Erosão” (4daRecord) e a estreia do seu trio Vine Leaf, com Luís Lopes e João Valinho, no disco “Tales of Senses” (edição Clean Feed). Figura muito ativa na cena improvisada lisboeta, Parrinha tem estado sempre envolvido em múltiplos projetos, embora esta atividade não se reflita numa vasta produção discográfica em nome próprio. A situação começa agora a mudar e, depois desses dois importantes discos editados em 2023, editou em janeiro deste ano “Into the Wood”, num trio com Ernesto Rodrigues e João Madeira (com selo Creative Sources). E um dos projetos mais curiosos que integra é o quarteto Nude, de Luísa Gonçalves (piano), com Joana Sá e Yedo Gibson (saxofones).
Chega agora mais uma gravação a ter em atenção. Editada oficialmente no dia 02/02, “Two” conta com edição da Phonogram Unit e, desta vez, encontramos Parrinha em duo com um músico bem mais jovem. João Gato (n. 2000) é um dos mais interessantes jovens músicos da cena nacional, líder do quarteto Apophenia – com Bernardo Tinoco, Zé Almeida e Samuel Dias – que editou o excelente “Prötzeler” (um dos nomeados aos Prémios Play 2023). Explorando diferentes ambientes sonoros, o jovem saxofonista tem encetado colaborações com músicos como João Valinho, Yedo Gibson ou João Carreiro e tem colaborado com projetos como SE Pony ou o quinteto da cantora Filipa Franco – que acaba de editar o seu registo de estreia, “Imagem” (Roda Music).
Saxofonista e clarinetista, Parrinha tem-se servido ao longo dos anos de diferentes instrumentos de palheta, mas nestes trabalhos mais recentes tem-se dedicado sobretudo ao saxofone alto (com a exceção “Into the Wood”, onde toca clarinete baixo). Neste disco, Parrinha serve-se exclusivamente do sax alto, que é também o instrumento de João Gato. O facto de se tratar de dois saxofones, particularmente do mesmo registo, poderia levantar questões, desafios e problemas (em cima daqueles que a prática da improvisação já habitualmente coloca): Como evitar que o som seja redundante? Como evitar que se atropelem? Conseguem revelar vozes distintas? No canal esquerdo ouve-se o saxofone alto de João Gato; no canal direito ouve-se o de Bruno Parrinha. A dupla trabalha um diálogo improvisado, em que os instrumentos se entrecruzam, dialogando, trocando ideias, num processo muito curioso e desafiante. A música é puramente improvisada e assenta num processo de comunicação, de ação e reação, em constante articulação. Cada um dos elementos vai introduzindo ideias, provocando, encaminhando para diferentes direções. Não é sempre um encontro perfeito, também há choque e desencontro, mas os músicos trabalham uma escuta ativa e vão procurando frequentemente pontos de encontro e comunhão. Este disco revela um belíssimo diálogo improvisado e exploratório, que resulta numa música criativa, recomendada para quem aprecie a magia da criação musical em tempo real.

NUNO CATARINO, JAZZ.PT




Dois saxofones altos improvisados ​​livremente criam diálogos intrigantes, muitas vezes entram em discussões antagônicas e raramente criam ações imitativas. Sua história de muitos minutos (talvez um pouco longa demais) é, no entanto, coerente e geralmente desprovida de aspectos dramáticos. Os artistas raramente usam frases preparadas, eles fluem voluntariamente com fluxos sonoros puros, mas a paleta de cores sonoras e técnicas de articulação é excepcionalmente ampla. A mãe desta narrativa é o jazz criativo, que efetivamente acende a imaginação improvisada.

A música de abertura parece confirmar todas as qualidades do álbum identificadas no parágrafo anterior. Ele varia de cantarolar e bufar até interações agressivas e perspicazes, apresentando grandes porções de frases contralto suculentas. Brigas menores, reconciliações espetaculares e algumas corridas bastante dinâmicas. As canções subsequentes acrescentam novos elementos e sabores à imagem de improvisação assim formada. A segunda história tem gosto de música de câmara temperada, capturando aliás a expressão quase do free jazz, a terceira acrescenta tristeza e melodias pesarosas, a quarta acrescenta mais porções de reflexão, enquanto a quinta coloca o assunto no fio da navalha e é baseada em dissonâncias de expressão. A sexta parcela é dinâmica, mas excepcionalmente filigranada, a sétima guincha e raspa, a oitava flui com drones surdos e a nona morde com agressividade, alcançando desde o chão até o céu estrelado. A décima improvisação dura dez minutos e traz muitos acontecimentos interessantes. Desde preparações sutis, frases ressonantes e sombrias, passando por melodias desenhadas entre dentes, até gritos controlados. A história final parece acalmar os nervos e construir um forte vínculo de compreensão. Imitação de suspiros, uma pitada de nostalgia e sons bastante enérgicos e agudos na reta final.

ANDRZEJ NOWAK, Trybuna Muzyki Spontanicznej
(Tribuna de Música Espontânea - tradução google do Polaco)

credits

released February 2, 2024

Bruno Parrinha - Alto saxophone (on the right channel)
João Gato - Alto saxophone (on the left channel)

Recorded and mixed by Bruno Parrinha at Bartolinsky studio From April to July, 2023, Oeiras.
Mastered by Hugo Henriques.
Produced by Bruno Parrinha and João Gato
Executive production by Phonogram Unit.
Cover photo by Miguel Navas
Design and inside artwork by Travassos

license

all rights reserved

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about

Bruno Parrinha Lisbon, Portugal

Saxophonist and clarinetist. He studied solfeggio at the Academia de Amadores de Música. In 1988 he recorded "Songs against love and terrorism" with Sei Miguel. Since then he has dedicated himself to free improvisation participating in numerous formations and concerts with distinguished musicians such as Ernesto Rodrigues, Rodrigo Amado, Luis Lopes, Paulo Curado, Carlos Zíngaro among many others. ... more

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